
E o fim se aproxima,
tanto em sagas quanto na vida real, que não precisava ter se tornado tão absurda. A religião pregando o
individualismo sendo que o seu Deus ama a todos, as matanças, a devastação da flora e da fauna. E ainda culpam
Deus de ter permitido tudo isso. Acho que Ele na verdade não está nem aí, preferiu não intervir na porcaria
que se tornou o ser humano, creio que está com vergonha de nós.
Sou simpático demais, alegre demais, infeliz demais, fã demais, careta demais, e as vezes hipócrita de mais.
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Carta ao fulano.

Escrevo-te essa carta esperando que ela extravie ou que não tenhas tempo para lê-la. Não que eu tenha o costume de te escrever sabendo que não irá me responder - atitude tal que você já deve ter pensado sobre - mas, sei que é uma pessoa muito ocupada. Necessito de alguém que apenas leia o que escrevo e aprenda algo sobre a vida e suas barreiras. Talvez não aprenda nada. É de costume que pessoas que recebem cartas anônimas não se darem ao trabalho de respondê-las. Enfim, o que vim lhe dizer é que chorei, chorei muito por sinal. Não por algum motivo banal ou por um amor não correspondido - que creio ser um motivo banal para derrubar lágrimas já que nunca tive sentimento parecido por alguém -, apenas por saber que minha segurança está por um fio. Eles descobriram aquilo que havia te contado um tempo atrás, aquele meu "segredo" que escondia a todo custo de meus familiares. Esse é o problema: meus familiares ficarem sabendo pelas más línguas. Não conheço pessoa nessa maldita cidade que não goste de uma boa fofoca, quem sabe seja exagero meu, talvez isso ocorra apenas em minha vila em questão. Tenho medo, medo de não ser aceita mais em minha própria casa por algo que não foi opção minha escolher, pois se fosse teria marcado a alternativa oposta do formulário inexistente na época que descobri. Fico confusa pensando na real motivação das pessoas ao me redor para que me façam todo esse mal, não me lembro de ter ferido alguém para merecer tal castigo. Terei eu mesma que contar para meus parentes sobre aquele "segredo", e assim, ele deixará de existir. Antes disso esse maldito me faz ficar temerosa sobre o meu futuro, tudo é tão incerto agora, não sei mais o que fazer de minha vida. Tomara que demorem a chegar. Tenho mais tempo então para formular o jeito certo de juntar as palavras e despejar tudo sobre eles da maneira mais suave que conseguir. Suave não é a palavra certa a ser usada, mas dane-se, o mundo é errado e as pessoas também são. Vou parar por aqui para não tomar mais do seu tempo. Deseje-me sorte.
Marcadores: Carta, Desabafo
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